sexta-feira, 19 de abril de 2013

One night in heaven - texto erótico


  Ontem conheci uma negra linda, de porte atlético, o seu corpo era esguio, mas musculado, bem trabalhado. O seu cabelo era num encaracolado bonito, largo, os seus olhos grandes e vibrantes, num castanho avelã que me fizeram perder neles.
Chamou-me a atenção a sua voz roca e quente, que me cativaram desde o outro lado do balcão corrido de madeira do bar local. Os nossos olhos cruzaram-se, olhei-a fixamente e ela fez o mesmo, até que ela cedeu e olhou para o meu peito. Vi claramente o seu interesse.
Dirigi-me a ela e perguntei-lhe, sussurrando ao seu ouvido, se hoje lhe apetecia ter uma noite mágica. Para minha surpresa, ela aceitou sem fazer perguntas. Peguei na mão dela e bebemos num só golo as nossas bebidas. Saímos do bar e dirigimo-nos até ao nosso carro. Perguntei-lhe onde é que ela queria ir ou se podia ser eu a escolher. Ela nem pestanejou, quando pegou no meu pescoço e me beijou loucamente, sentia a sua língua suave que brincava com a minha, sentia os seus lábios carnudos brincando com os meus. Disse-me que poderia ser eu a escolher tudo a partir de agora.
Liguei o carro e comecei a andar, já sabia qual o destino de eleição. Passado 20 minutos tínhamos chegado, era por volta das 03h da manhã, e ainda no carro pedi que ela se despisse para mim. De forma demorada começou por retirar as calças de ganga rasgadas que tinha, conseguindo ver agora os boxers femininos em azul e amarelo que ela tinha, retirou depois uma blusa de alças finas vermelho, deixando ver o seu peito pequeno nu. Os seus mamilos grandes num tom castanho que me excitavam loucamente.
Já fora do carro, tirou por fim os boxers, deixando-a nua, mostrando os contornos do seu sexo, as curvas dos seus lábios, completamente rapados, que ainda me excitaram mais. Peguei numa manta que tinha no banco de trás do carro e disse-lhe para irmos até água. No areal estendi a manta, eu apenas vestia um vestido gabardine preto com umas botas de cano alto, tirei o vestido e deitei-me, apenas assim, em cima da manta, ela deitou-se por cima de mim e beijou-me, começou por cima da bota, um pouco acima do joelho, de forma suave, mas de pulsação acelerada, beijou-me até chegar ao meu sexo, de seguida abriu as minhas pernas, puxou para cima dos seus ombros as minhas pernas, batendo-lhe com os saltos das botas nas suas costas com a excitação. O que tanto lhe agradou.
Agarrou o meu rabo, enquanto a sua língua passava pelos meus pequenos lábios, apertava bem o meu rabo ao chegar com a língua ao meu clítoris. Podia sentir-me tremer de tamanha excitação, sentia-me prestes a alcançar o orgasmo, e nesse momento ela parou e senti dois dedos dela dentro de mim, enquanto a sua boca alcançava os meus peitos fartos. Via brincar com os meus mamilos, chupando-os e sugando-os enquanto aumentava o ritmo dentro de mim.
O seu peito, os seus mamilos passavam sobre a minha pele, intensificando a minha excitação. Aos gritos de tanto prazer, ela retirou os dedos, deixando-me somente recuperar o folego. Peguei na sua cintura, e ajoelhadas sobre a manta peguei no seu corpo nu e coloqueio de costas para mim, ainda de joelhos, toquei os seus seios, apertei-os, senti-os, excitei-os, beijei o seu pescoço enquanto o fazia.
O seu rabo tocava o meu sexo, fazendo-me deseja-la ainda mais. Desci a minha mão e abrindo as suas pernas, penetrei-a assim mesmo, primeiro devagar e depois num ritmo frenético, o suor escorria pelo seu rosto e pela curva das suas costas, os nossos beijos intensificavam-se ainda mais. Comecei, desta forma, a estimular o seu clítoris, em movimentos circulares, aumentava cada vez mais ao sabor do meu toque, sentia tremer, num instante atingiu o orgasmo.
Deitamo-nos por fim, de barriga para cima na manta, ofegantes, suadas, exaustas. Voltamos a beijar-nos, as suas mãos voltaram a tocar os meus seios, peguei no seu cabelo com força, estava de novo a sentir-me completamente excitada. A sua mão desceu até as minhas pernas, até que chegou ao meu clítoris. Começou num ritmo frenético dentro de mim, enquanto me beijava a orelha no sentido da minha cartilagem, atingi o orgasmo, em menos de nada.
Quando olhei de novo para o céu já era quase de manhã. Demos um mergulho no mar e voltamos a correr até a manta, enrolando-nos uma na outra.
Passado um pouco, voltamos até ao carro e vestimos a nossa roupa. Perguntei-lhe onde queria que a deixasse, pediu que a deixa-se no bar de ontem, pois tinha lá ficado o seu carro. Assim foi. Deixei-a lá.
Despedimo-nos com um beijo quente. Ela deu-me o número dela, chamava-se Yolanda. Avancei um pouco com o carro, acendi um cigarro e queimei o pedaço de papel vermelho com o número dela com a ponta do cigarro.
Não voltaria a ligar-lhe, nada superaria aquela noite.

10 comentários:

  1. uau, escreves muito bem, parabens, momento muito bom e bastante intenso :)
    escreve mais historias aqui.

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    1. Obrigado pelo elogio :)

      Sempre q a inspiração chegar eu irei escrever :)

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  2. Bem fiquei colada... Adorei! Well done my dear :D
    Revi-me nalgumas descrições feitas, o que me fez sorrir :)
    Bjs*

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  3. como sempre sem palavras. Gosto dos detalhes. Continua que nós gostamos :P. beijinho

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